O ponto de parada de Kusatsu prosperou como uma ramificação entre a estrada de Tōkaidō e Nakasendō. A pintura retrata essa ramificação, mostrando um treinador de macacos sentado na base do marco da ramificação, enquanto seu macaco, preso por uma corda, sobe no marco.

No extremo leste do ponto de parada de Ishibe, havia um posto de descanso chamado Megawa no Sato. Os pratos mais famosos servidos na casa de chá local eram arroz com vegetais e dengaku (tofu grelhado com missô). A ilustração retrata pessoas passando pela rodovia próxima ao ponto de descanso.

Na base do Monte Hiramatsu, um viajante de chapéu atravessa uma ponte, segurando um leque, carregando uma bolsa, vestindo hakama e usando geta (tamancos japoneses), apresentando um visual misto de estilos ocidental e japonês. Também se pode ver um riquixá.

A imagem retrata a região montanhosa da passagem do pico de Suzuka, considerada, junto com Hakone, uma das partes mais difíceis da Estrada de Tōkaidō. O templo Tamura Jinja, citado no texto, fica na entrada leste de Tsuchiyama e é dedicado a Sakanoue no Tamuramaro, que teria derrotado um demônio maligno na passagem de Suzuka.

O monte Fudesute (também chamado Iwane-yama) é famoso por sua vista impressionante. Segundo a lenda, o pintor Kanō Motonobu, um mestre da escola Kanō, teria ficado frustrado por não conseguir capturar sua beleza e jogado fora seu pincel. “Hōgen” era um título conferido a artistas que se tornavam monges. O texto que acompanha a imagem diz que o autor da ilustração recolheu o pincel e completou a obra. Viajantes estão sentados no terraço de uma casa de chá admirando a paisagem. Discretamente encostado ao banco, vê-se um guarda-chuva ocidental.

A rota de peregrinação para o santuário de Ise se ramifica a leste do ponto de parada de Seki. Como pode ser visto na ilustração, na ramificação há um torii e lanternas de pedra. No lado direito da imagem, um grupo de pessoas montadas a cavalo segura guarda-chuvas de cores vibrantes. Esse estilo de montar, em que três pessoas compartilham o mesmo cavalo, é chamado de “Sanpō Kōjin” em referência à estátua de três faces da divindade Kōjin, também conhecida como Kamado-kami.

Em frente à hospedaria do ponto de parada, uma “tome-onna” (mulher que atrai viajantes) segura firmemente um viajante, tentando convencê-lo a ficar. Outras mulheres nos andares superiores da hospedaria e em outras lojas, assim como outros viajantes, observam a cena com interesse. Esse tipo de interação entre viajantes e tome-onna era um tema frequentemente retratado desde a período Edo.