A cena retrata mulheres contemplando o mar do segundo andar de uma casa de chá. Na encosta de Daimachi, em Kanagawa, há várias casas de chá de dois andares que oferecem vista para o mar, e dizem que a paisagem da costa vista do local é esplêndida.

A cena retrata pessoas atravessando a ponte Sanjō sobre o rio Kamogawa. Entre elas, pode-se observar uma mulher que parece ser uma jovem nobre vestindo um manto de seda ao estilo de Kyōto, vendedores de utensílios de chá, além de outros comerciantes e pessoas de diversas classes. Do outro lado da ponte, pode-se ver as casas tradicionais de Kyōto espalhadas ao pé do monte Higashiyama.

A cena retrata em primeiro plano a animação do ponto de parada, enquanto ao fundo, o lago Biwa é mostrado de longe. O ponto de parada de Ōtsu prosperou como uma cidade portuária ao longo do lado Biwa e era conhecido como o maior ponto de parada ao longo da estrada de Tōkaidō.

A palavra “Aobana” pode ser vista no canto interior direito do quadro. Aobana se refere a uma espécie da planta chamada Veronica Polita, conhecida por suas flores azuis vibrantes, valorizadas e amplamente usadas como corante. Em Kusatsu, a aobana é cultivada desde tempos antigos e sustentou a indústria local.

A cena retrata o monte Konze. A grande rocha à esquerda do quadro é chamada de “yurugi-iwa”. Há uma lenda que diz que, mesmo que dezenas de pessoas não consigam movê-la, após uma purificação, ela pode ser movida com a força dos dedos.

A cena retrata o ponto de parada de Minaguchi em um cenário de neve. Uma mulher contempla a paisagem nevada da pousada a partir de uma casa de chá na parte frontal do quadro. Ao fundo, pode-se ver viajantes com chapéus de chuva e capas, e ainda mais longe, carregadores retornando com uma padiola.